Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, um processo, um novo método de marketing ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas (OCDE, 2004, p. 55).
Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:
- Inovação de Produto: mudanças nos produtos e serviços que uma empresa oferece;
- Inovação de Processo: mudanças nas formas em que os produtos e serviços são criados e entregues;
- Inovação de Posição: mudanças no contexto em que produtos e serviços são introduzidos;
- Inovação de Paradigma: mudanças nos modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa faz.
Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que ela se desenvolva com fluidez, é preciso ressaltar que, de uma perspectiva gerencial, o processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal, fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE, 2000).
Isso significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado, e sim como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014). A ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem iniciativas “disruptivas” e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.